sexta-feira, 22 de maio de 2009

Infinitas manhãs

O dia todo
Todos os dias
Fragmentos das conversas
Que não são minhas
Paredes cansadas
De serem olhadas
Flores exaustas
Pedindo por água
Tentei reler os clássicos
Que me mandaram ler no colégio
E não agüentei
Mergulhei nas letras românticas
Que tanto repudiei
Tentei decidir como eu me sentia
Em um banco alto ao lado do bar
Com a dose de sempre
Vendo o tempo passar