Sua beleza sobrenatural, uma coroa de cartolina dourada, e o comportamento lânguido de quem chorou em segredo. Seu coração, que resistira sem quebrantos aos mais duros golpes da realidade cotidiana, se desmoronou ao primeiro encontro com a saudade.
Sentado aos pés da cama, empoeirada pelo sol da manhã, penetrou tão profundamente os sentimentos dela que procurando o interesse, encontrou o amor. E tentando fazer com que ela o amasse acabou por amá-la.
Apenas uma hora antes de morrer jurou amá-lo até a morte. Até o fim. Não sentiu medo. Nem saudade. Não chorou. Nem sorriu. Mandou um beijo com a ponta dos dedos.
Iluminou-se o mundo com um sol bobo, vermelho e áspero como poeira vermelho carmim.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
*Deslembramento...
A imaginação não conhece a paz...
O vento brinca com os grãos de areia
Me deixa respirar o vento...
Eu tentei, mas não deu pra ficar...
Senti tudo passar como o tempo
Mandei meu corpo deslembrar...
As fronteiras acabam
Quando transformamos tudo em mar...
Sobre a questão da utopia,
Calma, e o dia virá.
O vento brinca com os grãos de areia
Me deixa respirar o vento...
Eu tentei, mas não deu pra ficar...
Senti tudo passar como o tempo
Mandei meu corpo deslembrar...
As fronteiras acabam
Quando transformamos tudo em mar...
Sobre a questão da utopia,
Calma, e o dia virá.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Carmem Lúcia
Pétala de flor deflorada por aromas pontiagudos e desejos carnais desabrochados por cores sanguinolentas e pólens pegajosos.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Janela da sala
A leve percepção da aproximação do inverno ventoso, na queda lenta, soturna e inexorável das folhas amareladas e extenuadas que trocam os galhos pelo chão de areia...
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