Pai nosso! E se a chuva não cair?
Essa nuvem há de vir
Nem que seja carregada!
O vento uiva, na árvore
De folhas no chão de terra seca
Chão de areia
A noite que chega
Parede de barro que se clareia
Com a luz da vela
Que queima e alumia a fome
Do filho
Que na falta de um,
São cinco
E sentada na beira
Do degrau moldado à mão
Que dá de cara pra ladeira
Tão inclinada
Sentindo no rosto a areia que voa
Sentindo a lágrima chegar
De ver a água descer
De se perguntar
Se alguma coisa ainda muda.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Que ÓTIMA "estréia"!
Bom voltar por aqui e ver o blog com cara nova, com este brilhante texto!
As coisas mudam! Sempre! Há que ter Fé...
Postar um comentário