quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Samba, cachaça, piscina de plástico.


A paz desejada. O andar dos tempos. O vermelho do sangue e o sal das lágrimas. E, como se tanto fosse pouco, ou quase nada, o mundo esquece que é mundo...já devíamos ter aprendido...o ano começa só depois do carnaval. E, para não chorar pela "camélia" que morreu, de morte acidental, eu danço samba...o samba das rosas, sem ritmo, por horas. Enche a piscina, copia a casa do lado, nossa piscina é de plástico, trás a cachaça, em uma taça, chama o pessoal, deixa as crianças brincando no quintal. Deixa a tarde cair, devagar...e a chuva chover, e molhar. Casa de pássaro é vento, passarinho eu voei, sozinho...e voltei.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

300 Anos

Enquanto tomava um chá de hortelã
Esperava...
Havia sol
E um vento frio
Horário de pico
E o metrô vazio
Olhou algumas imagens
Paisagens
Olhou para o sol fraquinho
Clareando os galhos das árvores no quintal
Céu azul cintilante manchado de nuvens
Passa passarinho
Silêncio
Lembranças
Listas
Capítulo 4 de um livro novo
Esperava...
Retoca o batom
Vermelho
Enrola o cabelo
Com o dedo
Batuca o lápis na mesa
Se perde no entra e sai dessa gente
E nas cores
Na falta de certeza
Espera...
Parecia filme
Sorriso confuso
Rezando pra que isso dure muito mais
Muito
Mais
Ai ai...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

É só mais um verão...


E se antes ela já sabia
Agora ela sabe muito mais
E tanta coisa pra aprender
Ainda...
Amadureçam as ilusões da vida
Sempre dividida
Entre compensações e enganos...
Diminuam os bens
Cresçam os danos
Vença o ideal de caminhos planos
De tantos entretantos.
Nem vi você chegar
Fica um pouco mais
Vamos dançar qualquer coisa...
Abra os braços
É só mais um temporal
Chuva lavando o quintal
Pra se juntar ao mar...